A cirurgia bariátrica é, atualmente, uma ferramenta muito importante no tratamento da Obesidade Mórbida e Diabetes tipo 2. Em algumas situações poderá/deverá ser revisada. As causas mais frequentes são:
1 – Dor abdominal crônica que pode ser causada por aderências ou torção parcial do intestino ou dor abdominal aguda em quadros de obstrução intestinal causada por aderências ou hérnias internas;
2 – Pacientes que não se adaptaram à técnica, seja por baixa ingesta alimentar ou diarreia;
3 – Excesso de perda de peso, anemia e desnutrição severas;
4 – Reganho de peso: em aproximadamente 15% dos pacientes pós-cirurgia bariátrica, pode haver reganho de peso considerável. Nestes casos é muito importante a avaliação endoscópica à busca de fístulas gastro-gástricas ou defeitos estruturais na cirurgia como estômago muito grande e/ou desvio intestinal insuficiente; o paciente deverá ser abordado por equipe multidisciplinar, envolvendo nutricionista, psicólogo/psiquiatra, educador físico e cirurgião. Após a avaliação da equipe e, persistindo o reganho significativo de peso, métodos endoscópicos podem ser utilizados na tentativa de diminuir o peso.
Em casos extremos a cirurgia revisional pode ser considerada, devendo ser a última opção pelo grau de dificuldade e pelo aumento da possibilidade de complicações.
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