Durante muito tempo, o IMC (Índice de Massa Corporal) foi o principal critério para indicar uma cirurgia bariátrica. No entanto, novas diretrizes internacionais mostram que esse índice isolado pode ser falho.
A obesidade clínica hoje é entendida como uma doença crônica, multifatorial e que exige um olhar mais amplo. Avaliam-se sinais e sintomas físicos, metabólicos e funcionais — como apneia do sono, resistência à insulina, dores articulares, cansaço, problemas reprodutivos, entre outros.
Ou seja: pessoas com IMC entre 30 e 35, mas que já têm doenças associadas, podem sim ser candidatas à cirurgia, desde que bem avaliadas por uma equipe especializada.
Essa mudança representa um avanço importante para a individualização do tratamento da obesidade — um problema de saúde pública que exige soluções reais, seguras e eficazes.
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